Louvores ao Senhor

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terça-feira, 18 de agosto de 2015

O PAPEL DO CRISTÃO DIANTE DA CRISE POLÍTICA BRASILEIRA


Ruas de muitas cidades foram ocupadas  por milhares de brasileiros insatisfeitos com o governo federal e com a corrupção. Colunistas dos jornais de hoje apontam as tendências do “jogo” político num país que quase sempre toma as decisões “por trás dos panos”. A maioria desses colunistas acha democrático o que ocorreu, mas duvida que o cenário político mudará muito drasticamente. As redes sociais continuam sendo depositórios de quem defende sua posição, mas com pouca gente interessada em atravessar a “ponte” em direção ao outro que não concorda.
O Brasil está cada vez mais respirando política – para o bem ou para o mal. As bandeiras são muitas. 
A despeito das guerras simbólicas polarizadas ou maniqueístas, o que cabe a cada cristão diante do atual cenário político e democrático? Não há respostas prontas, mas também não podemos deixar de buscá-las. Aqui vão algumas “placas de sinalização”:
1. Julgar, com discernimento bíblico, e além das manchetes de jornais. A Bíblia fala bastante sobre a natureza humana e sobre a vontade de Deus para a humanidade. Por que então não falaria sobre política? Ou seja, sobre como o ser humano deve lidar com o poder, com a justiça e com a nação em que vive, produz e serve? A formação da nação de Israel, a briga pelo poder no período dos reis, as vozes dos profetas, a fidelidade dos discípulos de Cristo a despeito do abuso de poder romano e do “culto a César”, e a espera por “novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (2 Pe 3.13). Tudo isso nos faz buscar o discernimento de Deus para o momento atual e se torna ingrediente essencial para tal.
2. Envolver-se, sem cair em tentação. Se há 20 anos, líderes evangélicos como Robinson Cavalcanti, reclamavam da ausência dos evangélicos na política, hoje, devemos nos perguntar: como temos nos envolvido? Nossa participação política tem ajudado a sociedade a discernir a verdade da mentira, a ética da desonestidade, a busca pelo poder da busca pela justiça? Ou temos sido meramente “mundanos” (no sentido antigo da palavra: influenciados pelo sistema pecaminoso do mundo e pela carnalidade humana)? Temos buscado a unidade da Igreja, enquanto lutamos por uma nação mais justa? E temos lutado por uma nação mais justa, enquanto buscamos a unidade da Igreja?
3. Assumir voz profética, sem perder o senso do chamado encarnacional. Deus nos chama para anunciarmos sua justiça e lamentarmos a corrupção e o engano, como bem fizeram os profetas, com coragem, com inconformismo, com temor ao Senhor, com integridade. Mas também ele nos chama para sermos “cartas vivas” (2 Co 3.2,3), “bom perfume” (2 Co 2.15) e assumirmos o chamado encarnacional de Jesus Cristo (Fp 2). Isso é bíblico, mas não é fácil. Exige de nós bem mais do que, em geral, temos feito. Frases prontas ou discursos filosóficos elaborados não são suficientes. Precisamos assumir – como cristãos e como igreja – a tarefa de ir até aos outros, de ouvir atentamente suas vozes, de ponderar respostas sinceras, de renunciar nossa carnalidade, de assumir bandeiras justas, de orar pela situação da nossa nação, de doar financeiramente para projetos justos, de ser sensível ao vento do Espírito e de lutar pela reconciliação da igreja e do mundo.
4. Renovar o compromisso com Jesus Cristo. O que isso tem a ver com política? Tudo. Jesus é o fundamento (1 Co 3.11) e o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2). Em Cristo, nosso olhar sobre a realidade se sensibiliza, mas não é manipulado; se aprofunda, mas não perde a esperança. Se por um lado, Cristo escancarou a miséria do coração humano, sendo ele mesmo a vítima desta miséria, por outro lado, Cristo anunciou a esperança, sendo ele mesmo o caminho para a redenção. Em Cristo – sua encarnação, sua ética, sua piedade, seu sacrifício vicário, sua revelação – somos mais do que indivíduos corretos, somos o povo da esperança, que, com humildade, assume sua responsabilidade no mundo. Nem sempre com respostas, mas sempre com sinceridade e compaixão.

Adaptação: Lagoinha.com

domingo, 16 de agosto de 2015

A INCERTEZA DO AMANHÃ


A nossa maior preocupação hoje em dia não é tanto com o presente ou mesmo com o passado, mas, sim, com o futuro. Melhor dizendo, a incerteza em relação ao futuro. A angústia, o medo, a insegurança acabam tomando conta dos nossos pensamentos e de nossas ações quando pensamos no futuro, sobre o que pode ou não acontecer. Que faculdade fazer? Onde morar? Vou casar? O que faço da minha vida? Trabalho onde? E se nada der certo? O que faço amanhã? Vou ter condições de sustentar a minha família? Abro meu próprio negócio ou continuo sendo empregado? Devo ir para missões? O que eu faço ano que vem?
Esses são só alguns exemplos das inseguranças que temos em relação ao futuro. De coisas que nos afligem. Coisas que tiram o nosso sono. Nos fazem querer planejar o futuro, mas, ao mesmo tempo, ter medo. Nos deixa nervosos. Ansiosos. Com insônia. Com gastrite. Com preocupação. E sabendo de tudo isso, a Bíblia nos faz um convite: “Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5.7).
Primeiro, você pode lançar, ou seja, pegar sua ansiedade e “jogar” para Cristo. Ele lhe convida a descansar nEle. Segundo, Ele tem cuidado de você. Você consegue sentir o peso dessa frase? Não é: Ele cuidou de você ou Ele cuidará de você. Ele tem cuidado. Significa que isso acontece dia após dia. Ele cuida de você, e Ele quer cuidar de você!
JESUS disse: “E nenhum de vocês pode acrescentar um dia à sua vida, por mais que se preocupe com isso” (Mateus 6.27).
A ansiedade é um hábito caro. Claro, valeria a pena se funcionasse. Mas não funciona. Nossas inquietações são fúteis. Preocupação jamais iluminou um dia, resolveu um problema, ou curou uma doença. Deus nos conduz. Deus fará a coisa certa no momento certo. E que diferença que isso faz!

HONRE SEU PAI


Apesar de o filho viver os primeiros meses de vida dentro da mãe, isso não faz com que o pai tenha um papel menos importante do que ela. Ao homem não foi dada a missão de conceber, mas, sim, a de amar, cuidar e ensinar.
Ao levar isso em consideração, entende-se que a única diferença entre o pai biológico e o “de coração” é o sangue. Ambos têm o mesmo nível de responsabilidade nos quesitos amor, cuidado e ensinamento. E ambos também precisam ser amados, com a mesma intensidade, pelos filhos.
A Palavra de Deus diz: “honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Êxodo 20:12). Na Bíblia não está escrito o tipo de pai que deve ser honrado. Para que os dias do filho sejam prolongados, é preciso honrar o pai seja ele sério ou engraçado, quieto ou divertido, carinhoso ou inexpressivo…
Se você é filho…
Talvez o seu pai não consiga expressar com afeto o amor que sente por você, mas saiba que, nos pequenos gestos, ele pode demonstrar isso.
Talvez você não conheceu o homem que te “colocou no mundo” porque ele partiu antes do seu nascimento. Mas você tem Deus, o Pai dos pais, que está sempre do seu lado, que ama e cuida de você. E, não só no Dia dos Pais, mas todos os dias, você pode honrá-Lo com palavras e atitudes.
Talvez você não conheça o seu pai porque ele decidiu viver distante por algum motivo. Não o julgue por isso. Caso ele apareça e queira se relacionar com você, não o ignore. Perdoe-o e passe a honrá-lo.
Talvez seja sua mãe ou outra pessoa quem faz o papel do seu pai. Eles também merecem ser homenageados.
Se você é pai…
Você é exemplo! Saiba que seu papel na vida do seu filho é muito importante, independentemente da sua personalidade. Demonstre, a cada dia, o amor que você sente por ele, seja com gestos ou palavras. Cuide, ensine.
Que você cresça em conhecimento e sabedoria para sempre dar bons exemplos aos que o admiram. E que Deus o abençoe sempre!
Feliz Dia dos Pais!